


Sintetizando a solução proposta, poderá dizer-se que o Anfiteatro é constituído por um edifício isolado mas solidamente “ancorado” por referências volumétricas e seus eixos ao Palácio Rego Barreto e à Igreja de S. Domingos que lhe fica fronteira. Um corpo baixo, complementar, estabelece relação com a rua a Sul e reforça o seu alinhamento e continuidade. Os acessos principais de entrada situam-se sobre o páteo do edifício do Instituto e um acesso de serviço sobre o corredor que separa o Anfiteatro do vizinho, a nascente. Duas saídas de recurso, directas sobre o exterior, completam os acessos. O corte longitudinal, bem como as plantas dos pisos, dão ideia clara da distribuição do programa dado e, bem assim, do espaço interno do edifício agora proposto.
Sem descrever em pormenor, por desnecessário, a colocação relativa das peças do programa, refira-se que no piso em cave se situa o centro de produção e no rés-do-chão e balcão se situam os quatrocentos lugares solicitados.
Fernando Távora, Porto, 1993